A crise nos mercados financeiros mundiais roubaram-me muito tempo nos ultimos dias. No meio de toda esta crise lembrei-me do artigo que escrevi, para a edição 2009 do Anuário da Hollis Public Relations, na qualidade de Vice-presidente da APECOM.
É que dos escassos dados que o mercado possui chega-se á conclusão de que a crise não tem atrapalhado o crescimento das principais consultoras nacionais. Aqui fica o meu ponto de vista sobre o tema:
'Quando a crise potencia oportunidades de crescimento
Apesar da crise económica que a Europa atravessa actualmente, o sector das relações públicas, em Portugal, continua a apresentar taxas de crescimento muito interessantes, quando comparadas com as apresentadas pela maioria dos outros sectores de actividade.
Podemos considerar 2007 como mais um ano de franco crescimento para as principais agências portuguesas, cujos resultados aumentaram, em média, cerca de 20%. E este crescimento não se revela só em quantidade como também em qualidade, designadamente na exigência de maior profissionalismo às agências.
Este facto vem confirmar a importância cada vez maior que os gestores nacionais dão às Relações Públicas enquanto ferramenta do marketing. Começa a ser generalizado o entendimento de que o crescimento económico das empresas será sempre beneficiado se acompanhado por uma imagem de credibilidade e prestígio junto dos seus públicos-alvo e que os problemas de imagem poderão encontrar nas relações públicas o agente chave da mudança. Esta realidade, que não era entendida há uns anos atrás pelos responsáveis das empresas encontra-se, nos nossos dias, em profunda mudança.
A consequência é a maioria das grandes instituições públicas e privadas portuguesas bem como a quase totalidade das multinacionais presentes no país, já não abdicarem do aconselhamento estratégico das consultoras de Relações Públicas. E esta realidade estende-se agora, também, a um número significativo de pequenas e médias empresas nacionais, que constituem a maioria do tecido empresarial português.
Além do maior reconhecimento da própria actividade ao nível da imagem e da reputação, é provável ainda que o crescimento tenha ainda origem nos constrangimentos económicos ditados pela crise que têm levado vários gestores a alargar o seu espectro de actividades e a distribuir o montante dos seus orçamentos por disciplinas que lhes ofereçam uma relação custo-benefício reconhecidamente superior ao da publicidade.
De acordo com os resultados do último estudo de benchmarking realizado pela APECOM, junto das principais agências a operar em Portugal (menbers and not menbers of APECOM), mais de 50% das mesmas referem que as empresas nacionais são predominantes na sua carteira de clientes, afirmando ainda que os sectores de actividade que mais procuram os seus serviços são os da Industria farmacêutica e heathcare, IT e High technology and consumer goods.
No caminho da maturidade
O amadurecimento do mercado e a profissionalização das agências de relações públicas e comunicação portuguesas levou, consequentemente, a um aumento da sua capacidade de resposta e à disponibilização de um serviço integrado de comunicação.
Ferramentas como gestão de crise, public affairs, comunicação interna ou formação de porta-vozes que, embora disponíveis eram, há alguns anos, apanágio de apenas um pequeno grupo de empresas, começam hoje a assumir-se como uma prioridade para grande parte da comunidade empresarial.
É que a conotação simplista das relações públicas com o serviço de assessoria mediática, na qual se tomava a parte pelo todo tende a desaparecer e assiste-se agora ao crescimento da percepção, por parte dos clientes, de que se obtêm melhores resultados com o apoio de uma estratégia integrada de comunicação, capaz de potenciar todas as ferramentas disponíveis e de impactar todos os seus públicos-alvo.
As agências de comunicação podem e devem ser o ‘braço direito’ das empresas na gestão da sua comunicação e imagem, transferindo para o cliente as suas principais mais-valias: um serviço prestado por profissionais experientes e pro-activos, disponibilidade para acompanhamento personalizado, imparcialidade na análise das questões, soluções estratégicas para diferentes necessidades, resultados eficazes... e redução das preocupações e carga de trabalho dos clientes nesta matéria.'
Apesar da crise económica que a Europa atravessa actualmente, o sector das relações públicas, em Portugal, continua a apresentar taxas de crescimento muito interessantes, quando comparadas com as apresentadas pela maioria dos outros sectores de actividade.
Podemos considerar 2007 como mais um ano de franco crescimento para as principais agências portuguesas, cujos resultados aumentaram, em média, cerca de 20%. E este crescimento não se revela só em quantidade como também em qualidade, designadamente na exigência de maior profissionalismo às agências.
Este facto vem confirmar a importância cada vez maior que os gestores nacionais dão às Relações Públicas enquanto ferramenta do marketing. Começa a ser generalizado o entendimento de que o crescimento económico das empresas será sempre beneficiado se acompanhado por uma imagem de credibilidade e prestígio junto dos seus públicos-alvo e que os problemas de imagem poderão encontrar nas relações públicas o agente chave da mudança. Esta realidade, que não era entendida há uns anos atrás pelos responsáveis das empresas encontra-se, nos nossos dias, em profunda mudança.
A consequência é a maioria das grandes instituições públicas e privadas portuguesas bem como a quase totalidade das multinacionais presentes no país, já não abdicarem do aconselhamento estratégico das consultoras de Relações Públicas. E esta realidade estende-se agora, também, a um número significativo de pequenas e médias empresas nacionais, que constituem a maioria do tecido empresarial português.
Além do maior reconhecimento da própria actividade ao nível da imagem e da reputação, é provável ainda que o crescimento tenha ainda origem nos constrangimentos económicos ditados pela crise que têm levado vários gestores a alargar o seu espectro de actividades e a distribuir o montante dos seus orçamentos por disciplinas que lhes ofereçam uma relação custo-benefício reconhecidamente superior ao da publicidade.
De acordo com os resultados do último estudo de benchmarking realizado pela APECOM, junto das principais agências a operar em Portugal (menbers and not menbers of APECOM), mais de 50% das mesmas referem que as empresas nacionais são predominantes na sua carteira de clientes, afirmando ainda que os sectores de actividade que mais procuram os seus serviços são os da Industria farmacêutica e heathcare, IT e High technology and consumer goods.
No caminho da maturidade
O amadurecimento do mercado e a profissionalização das agências de relações públicas e comunicação portuguesas levou, consequentemente, a um aumento da sua capacidade de resposta e à disponibilização de um serviço integrado de comunicação.
Ferramentas como gestão de crise, public affairs, comunicação interna ou formação de porta-vozes que, embora disponíveis eram, há alguns anos, apanágio de apenas um pequeno grupo de empresas, começam hoje a assumir-se como uma prioridade para grande parte da comunidade empresarial.
É que a conotação simplista das relações públicas com o serviço de assessoria mediática, na qual se tomava a parte pelo todo tende a desaparecer e assiste-se agora ao crescimento da percepção, por parte dos clientes, de que se obtêm melhores resultados com o apoio de uma estratégia integrada de comunicação, capaz de potenciar todas as ferramentas disponíveis e de impactar todos os seus públicos-alvo.
As agências de comunicação podem e devem ser o ‘braço direito’ das empresas na gestão da sua comunicação e imagem, transferindo para o cliente as suas principais mais-valias: um serviço prestado por profissionais experientes e pro-activos, disponibilidade para acompanhamento personalizado, imparcialidade na análise das questões, soluções estratégicas para diferentes necessidades, resultados eficazes... e redução das preocupações e carga de trabalho dos clientes nesta matéria.'
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