quarta-feira, 29 de abril de 2009

Publicidade no Baú: Coca-Cola

Descobri no meu Baú, enquanto andava em arrumações, revistas com mais de 50 anos e um conjunto de anúncios que são uma delícia. Não podia deixar de os partilhar.
Desta vez fica um cheirinho da publicidade da Coca-Cola, entre 1953 e 1963.
Coca-Cola - 1953

Coca-Cola - 1954


Coca-Cola - 1957

Coca Cola - 1963

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Finalmente apresentados dados sobre o mercado de RP's

Vale a pena ver o Oje Especial Comunicar. São apresentados, pela primeira vez, alguns dados sobre o mercado de agências de comunicação. Um sonho que tinha, há alguns anos, e que já tinha expressado aqui. Deixo a minha contribuição para esse caderno.

Informação para que te quero…

Tenho o privilégio de operar num mercado que cresceu cerca de 90%, entre 2005 e final de 2007, e que prevê, neste penoso ano de crise económica, ver o seu volume de negócios estabilizado.
A evolução deste mercado é muito interessante e o seu desenvolvimento relativamente recente. Das 36 agências de comunicação que integram o estudo apresentado hoje (as mais relevantes), só uma foi criada antes de 1980. E, entre 1980 e 1990, surgiram apenas mais seis. Foi precisamente a partir da década de noventa que o nosso país assistiu ao verdadeiro crescimento do mercado das consultoras de comunicação, com a abertura de 15 agências, entre 1990 e 2000, e 14 agências, desde o ano 2000.
Actualmente, o mercado das agências de comunicação vale cerca de 60 milhões de Euros e emprega 650 trabalhadores. 65% do valor do mercado resulta da actividade das associadas da APECOM (50% das quais apresenta já uma facturação superior a um milhão de euros), que são ainda responsáveis por 78% da totalidade dos postos de trabalho.
Dos responsáveis das agências que participaram no ‘Barómetro Semestral da APECOM’, lançado no mês passado e apresentado no Oje, 87% considera a comunicação institucional a área de prática predominante e 52% que a vertente com melhores perspectivas de crescimento, em 2009, será a comunicação de bens de consumo.
Iniciei este meu artigo a debitar entusiasticamente uma série de dados e números sobre o mercado nacional das RP’s pois era esta uma ambição pessoal antiga. Há muitos anos que ambicionava trabalhar num mercado informado. Mas até à data, não existiam informações sistematizadas, nem estudos de benchmark, nem inquéritos conjunturais.
Lembro-me de, há cerca de sete anos, numa altura em que dirigia uma agência de comunicação integrada numa multinacional, me terem sido solicitados, pelo Management do Grupo, dados concretos sobre o mercado nacional. Não existiam. Fiquei embaraçada. Eu diria mesmo… envergonhada.
Como devem calcular, hoje é, pessoalmente, para mim, e para a Direcção da APECOM, um dia importante. É o dia em foram tornadas públicas, pela primeira vez, algumas informações sistematizadas sobre o mercado nacional das RP’s. E este é ainda, temos a noção, um pequeno passo de uma longa caminhada que a Direcção da APECOM considera ter de percorrer. E, para a construção de um mercado informado e transparente, vamos continuar a contar com a indispensável participação das Consultoras nos inquéritos que lançarmos.
O associativismo vive dos ‘inputs’ dos associados e da sua capacidade individual de contribuir para um mercado melhor. E só se obtém um mercado mais competitivo com mais informação. É que a informação não só constitui uma importante ferramenta de gestão como oferece credibilidade e dignifica o sector.
Os números apresentados hoje mostram ainda, claramente, a contribuição das associadas da APECOM para o valor total do negócio e para a criação de emprego no sector. Uma contribuição esmagadora que reforça a relevância desta nossa associação no panorama do Conselho de Comunicação e das Relações Publicas em Portugal.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Saudades dos velhos tempos do jornalismo...


Um artigo interessante retirado do blogue 'Stuff journalists like'. Será que o seu conteúdo é um confronto de duas gerações de jornalismo? ou será antes uma critica à rapidez e superficialidade como é desenvolvido, actualmente, algum jornalismo? Um tema a pensar...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Há muitos Manuais de Gestão de Crise … a menos!

E vai mais uma crise causada por funcionários de cadeias de ‘fast food’. Os rapazes, que esperam brilhar na net por umas horas, colocam no you tube os seus vídeos ‘brincalhões’ e põem em causa a imagem do patronato, ou melhor das marcas.
Depois de um funcionário do Burguer King ter colocado no you tube um vídeo da sua ‘banhoca’ na cozinha do restaurante onde trabalhava, agora (há 6 dias) dois colaboradores da cadeia norte-americana Domino’s fizeram de tudo para mostrar que nesta cadeia de pizzas a higiene é um mito.
Desta vez, juro que não entendo. Como é que uma cadeia como a Dominós com 1250 funcionários, com estabelecimentos em 60 países não se rege por um manual de gestão de crise. A reacção inicial desta cadeia de pizzas é um verdadeiro ‘case study’ do que não fazer numa gestão de crise.
Pior ainda. Este tipo de crise é já tão previsível que estas empresas tinham obrigação de ter registada, ao milímetro, a reacção á mesma.
De Portugal nem falo. Há muitos Planos de Prevevenção e Manuais de Gestão de Crise … a menos!