sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Mercado das RP's em 2012: algumas percepções...

Algumas percepções pessoais sobre o que foi o mercado da comunicação em 2012:

1 - O ano que agora termina exigiu muito dos profissionais de comunicação que trabalharam o dobro para obter pouco mais do mesmo;

2 - Mais do que uma 'Crise de Procura' por parte das empresas assistimos,  em 2012,  a uma 'Crise de Pricing'. Este facto nasce da Crise Económico-Financeira que o país atravessa e que afecta os clientes, mas também do próprio mercado que, em grande parte, se auto-flagela apresentando preços muito abaixo do custo;

3 - Neste contexto os 'players' menos afectados terão sido os que melhor se prepararam para a situação e que completaram o negócio das RP's disponibilizando aos seus clientes e potenciais clientes uma oferta 360º;

4 - O mercado das consultoras apresenta já um nivel de maturidade e profissionalização muito interessante. E refiro-me aos que ocupam o Top Ten do mercado (existem sempre excepções);

5 - Ferramentas como a Comunicação Digital ou o Word-of-Mouth são já indispensáveis a qualquer plano de comunicação integrada. Estão a crescer muito e ocupam cada vez mais uma fatia muito interessante da faturação das grandes Consultoras;

6 - A Crise indicou-nos ainda que as empresas já não dispensam o serviço de consultoria de comunicação que já  não é sentido como um luxo mas sim como uma necessidade;

7 - O mercado Português de RP's já dá cartas internacionalmente. Empresas Portuguesas já coordenam campanhas internacionais  e uma delas, a Lift, na qual orgulhosamente trabalho,  chegou mesmo a ser nomeada para a 'Short List' do Prémio ' International Consultancy of the Year' da PRCA,  a par das grandes multinacionais como a Burson Marsteller ou a Weber Shandwick. Não ganhámos mas recebemos uma recomendação. Unico!
 
8- Não posso deixar de referir, em fecho,  que senti que, em 2013, cresceu um negócio que me é caro: os Public Affairs. Há uma procura cada vez maior, principalmente por parte das multinacionais, de serviços profissionais de Public Affairs e Lobbying. Constitui  sempre uma boa noticia já que esta disciplina da Comunicação Corporativa irá ocupar,  cada vez mais, o espaço de alguma da informalidade existente no relacionamento entre a esfera publica e a esfera privada.
 
Embora pressinta que em 2013 a situação não irá melhorar não os vou desanimar com algumas das minhas previsões para o mercado, em 2013. Até porque sou das optimistas que considera que as crises trazem sempre oportunidades e, senti isso mesmo, em 2012.
 
Desejo a todos óptimas entradas em 2013 e desejo para mim, para além de muitas outras coisas, ter mais algum tempo para me dedicar a este Blog. 



quinta-feira, 31 de maio de 2012

LIFT SUMMERCAMP: o melhor dos dois mundos...


 O total divórcio entre a universidade e a realidade empresarial da comunicação é uma realidade com a qual convivo há cerca de vinte anos. Não faz, nem nunca fez qualquer sentido. E com o amadurecimento do mercado da comunicação – hoje, grande empregador – torna-se urgente formar melhor.


Este ano, tivemos oportunidade de lançar uma iniciativa conjunta da LIFT e do ISCTE e não hesitámos. Nasceu assim um novo Lift Summer Camp que oferece a finalistas, recém licenciados e jovens profissionais a possibilidade de absorver o que de melhor se faz na universidade e no mundo das consultoras.

As inscrições para esta iniciativa que contará com a participação de oradores excecionais já estão abertas em http://summercamp.lift.com.pt/.

Com um modelo que aposta na formação teórica e na apresentação de exercícios práticos, o Lift Summer Camp vai abordar temas como o conceito de PR, os media e as consultoras em Portugal, a Reputação e, ainda, Public Affairs e o lobby em Portugal. Pela importância que assumem no seio empresarial, a responsabilidade social empresarial e a sustentabilidade, assim como as estratégias de comunicação integradas são outros dos temas a serem apresentados por vários oradores, que incluem professores do ISCTE-IUL, diretores de comunicação, jornalistas, assim como colaboradores da Lift.

A iniciativa decorre de 6 a 13 de Julho e tem este ano lugar no ISCTE-IUL, na Avenida das Forças Armadas, em Lisboa.





Programa Lift Summer Camp 2012



6 de Julho – O conceito de PR / Os media e consultoras em Portugal


Oradores: Salvador da Cunha – CEO LIFT CONSULTING


Tiago Vidal – Head of Corporate Communication SONAE SIERRA


Silvia Oliveira – Chefe de Redacção DINHEIRO VIVO






9 de Julho – Reputação – Métricas e Avaliação / Evidence-Based Communication


Oradores: Christine Trévidic – Communication Consultant LIFT CONSULTING


Luis Roberto – Diretor de Comunicação e Relações Institucionais BP


Paula Ramos – Administradora Executiva LIFT CONSULTING


Rita Pupo – Communication Consultant LIFT CONSULTING






10 de Julho – A Responsabilidade social e empresarial e Sustentabilidade / Comunicação Interna


Oradores: Maria Domingas Carvalhosa – Administradora Executiva LIFT CONSULTING


Maria da Conceição Zagalo – Presidente GRACE


Paula Guimarães - Responsável Gabinete de responsabilidade Social MONTEPIO


Paula Ramos - Administradora Executiva LIFT CONSULTING


Mafalda Gonçalves – Responsável Comunicação interna IKEA






11 de Julho – Como planear uma estratégia integrada – o Caso Easyjet / Exercício Prático


Oradores: Vicente Rodrigues – Professor ISCTE Business School


Filipe Henriques – Diretor de Comunicação LIFT CONSULTING


Mafalda Figueiredo – Managing Director HIGH


Rui Sousa – Digital Strategy Manager UP DIGITAL


José Lopes – Diretor Comercial EASYJET


Marta Marreiros - Diretora de Comunicação LIFT CONSULTING


Joana Pais – Relações públicas e Assessoria de Imprensa SOGRAPE






12 DE JULHO – PUBLIC AFFAIRS E O LOBY EM PORTUGAL / GESTÃO DE CRISE


Oradores: Maria Domingas Carvalhosa - Administradora Executiva LIFT CONSULTING


Miguel Vieira – Assessor para a Comunicação do MINISTRO DA SAÚDE


Paula Ramos - Administradora Executiva LIFT CONSULTING







13 de Julho – Word of Mouth: a tecnologia e o regresso às origens da comunicação / Debate de encerramento: As tendências na comunicação


Oradores: Salvador da Cunha – CEO LIFT CONSULTING


Gustavo Cardoso – Professor e Coordenador do Mestrado em Comunicação, Cultura


e Tecnologias de Informação ISCTE- IUL


Patricia Fernandes – Diretora de Relações Publicas, Cidadania e Imagem


Corporativa MICROSOFT Portugal


Pedro Gândara – Corporate marketing manager SAMSUNG Portugal






segunda-feira, 16 de abril de 2012

Burson-Marsteller e Lift Consulting revelam 'G20 Influencers'

Como afiliada exclusiva da Burson-Marsteller, empresa líder global em relações e comunicações públicas, a Lift participou na elaboração do ‘G20 Influencers’ (http://www.g20influencers.com/), um estudo que identificou, em 26 países, os dez utilizadores do Twitter politicamente mais influentes.

Este estudo, realizado com o apoio da Klout, partiu de uma lista de cerca de 1000 pessoas e os dados utilizados foram obtidos, durante o passado mês de Março, incidindo sobre a atividade desenvolvida pelos utilizadores num período de 90 dias.

É a primeira vez que, mundialmente, se analisam as tendências de utilização do Twitter na área politica e se facilita a sua comparação.

A lista com o “Top 10” dos utilizadores portugueses do Twitter mais influentes na área política foi obtida após estudo dos dados, realizado com apoio da Lift Consulting e recurso à ferramenta Klout (klout.com), uma referência na análise do ‘engagement’ e influência nas redes sociais e que determina uma Klout Score (ou Pontuação Klout). No caso português o alista dos “dez mais” é a seguinte:

• Carlos Zorrinho - @czorrinho

• Daniel Oliveira - @danieloliva

• Edite Estrela - @editeestrela

• Fernanda Câncio - @fcancio

• Nuno Gouveia - @gouveia

• José Manuel Fernandes - @jmf1957

• João Galamba - @joaogalamba

• João Quadros - @omalestafeito

• Paulo Querido - @pauloquerido

• Michael Seufert - @seufert

O estudo permitiu aferir que os tweets mais seguidos da política em Portugal são publicados por políticos, jornalistas e bloggers, entre outros. Por outro lado, revelou que, durante um período de 90 dias, os 10 utilizadores portugueses mais influentes no Twitter:

• Receberam em média 3.067 re-tweets

• Receberam em média 9.155 menções

• Registaram uma média de 10.443 seguidores no Twitter




















quarta-feira, 28 de março de 2012

Lobbying não rima com clandestinidade, rima com transparência...


Deixo aqui o texto sobre o enquadramento do Lobbying em Portugal que escrevi para a ultima edição do Meios & Publicidade. Nem de propósito, reuni-me na passada semana, com alguns dos mais conceituados lobbyistas europeus. Expliquei qual era a situação portuguesa relativamente ao lobbying e um deles, pergunta-me espantado: Então como fazem os políticos portugueses? Como obtém informações?...
Portugal tem mesmo que regulamentar o lobbying!


'Lobbying não rima com clandestinidade, rima com transparência

Está confirmado. O lobbying já se faz em Portugal! E podem acreditar que esta é uma excelente notícia, já que com o crescimento desta ‘ferramenta’ de Public Affairs irão, proporcionalmente, perder espaço a influência e o favor informais, tão típicos do povo desenrascado que somos.


Por diversas razões, em Portugal, a atividade de Public Affairs encontrou alguma resistência mas, de há um par de anos para cá, tem crescido e com ela tem crescido também a transparência, um conceito que deveria nortear a atividade, mas que durante muitos anos foi esquecido.


Com a passagem de muitos deputados nacionais pelo Parlamento Europeu - onde lidam diariamente com lobbyistas registados, com o apelo das multinacionais a uma atividade transparente e com o apertado controlo dos Meios de Comunicação Social a situações de puro favorecimento surgiu a abertura ao desenvolvimento de Public Affairs e, consequentemente, do lobby profissional.


Para que não hajam confusões, convém esclarecer que o termo Lobby não deveria ser aplicado sempre que nos referimos a tráfico de influências. Só o é porque, como não possuíamos a atividade e não somos de ficar para trás, colávamos o termo de forma indiscriminada a qualquer troca de favores.


Na base do lobby está o diálogo e a troca de informação, que deve ser realizada de forma legítima e transparente. E se numa sociedade democrática o interesse público coexiste com interesses privados, estes devem ser auscultados e compreendidos na sua justa medida, permitindo assim a produção de legislação mais informada e eficiente. A soberania do Estado não deve ser sinónimo de autismo público, até porque um político esclarecido decide com maior segurança e com maior liberdade. É sob esta premissa, aliada à essencial transparência de processos, que deve assentar toda a atividade do lobbying.


Em Portugal já se faz lobbying. O poder político ouve os lobbyistas, utiliza a sua informação, compreende-os, mas não os pode reconhecer. Esta é, infelizmente, uma atividade legalmente desenquadrada. Não o devia ser, já que, pela primeira vez na nossa história, a defesa de interesses privados pode e deve ser mais transparente. Num processo de lobbying profissional, o poder político sabe exatamente quem são os seus interlocutores, que interesses representam e quais as suas pretensões. Nada a enganar…


Devíamos olhar para o exemplo dado pela UE, que rege o lobbying junto das instituições europeias através do ‘Registo de Transparência’, um mecanismo de registo das organizações que procuram influenciar os processos de decisão politica. Embora o registo esteja longe de ser pacífico, ele permite aos ”cidadãos um acesso único e direto a informações sobre quem está envolvido em atividades cujo objetivo é influenciar o processo de tomada de decisões da UE, quais os interesses que estão a ser promovidos e quais os recursos que são investidos nesta actividade”. Por outro lado, propõe um código de conduta único, que obriga os lobbyistas a aceitar as regras do jogo e a respeitar integralmente os princípios éticos, assim como um mecanismo sancionatório para quem as não cumpre.


Tendo em conta que o Lobbying existe em Portugal, não fará sentido promover um ‘registo de transparência’ português? E porque não é feito? Porque a transparência incidirá também sobre o poder político? Enfim, esta é uma reflexão que urge fazer…


Uma coisa é certa. Numa altura em que se discute publicamente o alargamento do âmbito do registo de interesses de deputados e de outros titulares de cargos públicos há quem queira sair da clandestinidade e reger-se por regras claras… é que lobbying não rima com clandestinidade, rima com transparência.'

In Meios & Publicidade




quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Contribuição para a Estatística

Na semana passada,  João Lobo Antunes iniciou a sua participação no novo programa da RTPI 'Avenida da Liberdade' com um poema da recém falecida poetisa polaca Wislawa Szymborska. Fiquei fascinada com a forma como a Prémio Nobel da Literatura brincou com palavras, números e emoções. Aqui fica o registo de um poema apelidado 'Contribuição para a Estatística'...

Em cada cem pessoas
sabendo de tudo mais do que os outros:
- cinquenta e duas,
inseguras de cada passo:
- quase todas as outras,
prontas a ajudar, desde que isso não lhes tome muito tempo:
- quarenta e nove, o que já não é mau,
sempre boas porque incapazes de ser de outro modo:
- quatro; enfim, talvez cinco,
prontas a admirar sem inveja:
- dezoito,
induzidas em erro
por uma juventude afinal tão efémera:
- mais ou menos sessenta,
com quem não se brinca:
- quarenta e quatro,
vivendo sempre angustiadas
em relação a alguém ou a qualquer coisa
- setenta e sete,
dotadas para serem felizes:
- no máximo vinte e tal,
inofensivas quando sozinhas
mas selvagens quando em multidão:
- isso, o melhor é não tentar saber nem mesmo aproximadamente,
prudentes depois do mal estar feito:
- não mais do que antes,
não pedindo nada da vida excepto coisas:
- trinta, mas preferia estar enganada,
encurvadas, sofridas,
sem uma lanterna que lhes ilumine as trevas
- mais tarde ou mais cedo, oitenta e três,
justas:
- pelo menos trinta e cinco, o que já não é nada mau,
mas se a isso juntarmos o esforço de compreender
- três,
dignas de compaixão:
- noventa e nove,
mortais:
- cem por cento,
número que, de momento, não é possível alterar.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Reflexão...


A questão da publicação das imagens da conversa informal de Vitor Gaspar e Wolfgang Schauble tem já feito correr 'rios' de tinta na imprensa mundial e na blogosfera.

Não há dúvidas de que a informação é muito relevante. Também não tenho dúvidas de que politicos,  ou quaisquer outras figuras públicas,  numa sala com jornalistas,  devem ter cuidado com as conversas e comportamentos que não querem ver divulgados. Mas gostava de deixar uma reflexão: queremos jornalistas de politica a utilizar os mesmos métodos dos 'paparazzis' das revistas cor-de-rosa?


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Social Media Release, Inovação … e o meu Orgulho!



Ele há dias em que ‘inchamos’ de orgulho. Hoje é um deles. É que o Grupo Lift acaba de lançar a UP News, uma inovadora ferramenta de trabalho para jornalistas e bloggers , um excelente veículo de distribuição de conteúdos para as empresas e o primeiro ‘social media release’ nacional.


A nova plataforma digital, totalmente desenvolvida, pela Up Digital, a agência de comunicação digital do Grupo Lift, permite a distribuição de conteúdos multimédia e o download de ficheiros de elevada dimensão a profissionais de comunicação previamente registados. Com a adesão à Up News as empresas alargam a sua capacidade de disseminar as suas mensagens e conteúdos de uma forma ilimitada.


A distribuição de conteúdos digitais da Up News pode ser efetuada em diversos formatos (texto, vídeo e imagem) e através de múltiplos canais, permitindo ainda uma partilha eficaz de conteúdos em redes sociais como o Facebook, YouTube, Twitter e blogues.


Com as novas exigências impostas pelo imediatismo da informação e com a diminuição notória dos seus recursos, jornalistas e bloggers encontram na Up News um instrumento facilitador do seu trabalho.


Proponho que visitem, se registem e nos deem feedback!




quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O nosso mercado da comunicação

Li atentamente o post do meu ‘colega’ António Marques Mendes, sobre os efeitos da crise económica no setor da comunicação, no PiaR. É um tema importante e que toca a todos, de uma forma ou de outra, pelo que resolvi expressar aqui a minha opinião.

Não existe em Portugal um mercado da comunicação. Existem, no mínimo, três. O das Consultoras de Comunicação, o das Agências de Assessoria Mediática e o dos ‘one man show’, aqueles que ganharam alguma visibilidade nas revistas cor-de-rosa e com ela se iniciaram nas ‘cousas’ das Relações Públicas. Embora, tenha uma ideia do que será o futuro destes dois últimos mercados, não os conheço assim tão bem, pelo que vou inibir-me de os comentar. Falemos, então, do mercado das Consultoras de Comunicação.

A crise económica chegou, de fato, ao mercado das Consultoras de Comunicação. E a nossa crise não é tanto uma crise de procura. É mais uma crise de preços que, inevitavelmente esmaga as margens. Esse fator é preocupante já que neste mercado a perceção de qualidade advém mesmo da qualidade. As consultoras investem em recursos humanos de qualidade e em tecnologias inovadoras que têm, inevitavelmente custos altos. E é ainda mais preocupante quando observamos outras consultoras, que acredito que também invistam forte nas suas empresas, a ‘vender’ serviços abaixo do custo.

Concluo que, para este mercado, a questão das avenças, é de fato, um assunto importante. Até porque, como otimista que sou, acredito que a Crise terá um fim. E convém, por essa altura, que os ‘players’ não tenham já destruído o mercado.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Imprensa Portuguesa deve ser o 4º Poder

A imprensa Portuguesa deve ser o quarto poder. O quarto poder é útil nos regimes democráticos e inexistente nos regimes ditatoriais. Porquê? Porque se a imprensa investigar e informar de uma forma séria e competente, pode inibir comportamentos menos próprios de quem não serve o Estado mas apenas se serve dele. Os regimes totalitários enfraquecem o poder dos Media, à exaustão, para manipularem as percepções da opinião pública e servirem-se do Estado a seu bel-prazer.

Vem este meu post a propósito das frontais palavras de António Granado,  aqui .

Ele tem razão. Uma conferência de imprensa em que os jornalistas não podem tirar fotografias e, nem sequer fazer perguntas, não é uma conferência de imprensa. Eu sei disso. Há muitos anos que as organizo.

Mas não me surpreendeu. Esta situação é o culminar de uma estratégia de comunicação engenhosa baseada na criação e distribuição, junto da imprensa, de falsos rumores sobre eventuais medidas danosas para os Portugueses. O cenário criado era muito mau. Surge então, o nosso PM, qual salvador da Pátria,  a levar-nos a entender que conseguiu evitar que todas aquelas medidas fossem uma opção. Extraordinário...

Como devem calcular, uma estratégia destas é incompatível com a curiosidade jornalística!



 



segunda-feira, 2 de maio de 2011

Engana-me que eu gosto!

Campanha Eleitoral do PS 2009


Março de 2011 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O que mudou nos ultimos dois dias?

4 de Abril de 2011



6 de Abril de 2011



A mentira tem limites. Portugal não pode continuar a ficar refém de quem utiliza a informação e a falsidade a seu bel prazer.
A situação é muito grave. Há muitos meses. E, em cada um desses longos meses em que fomos acumulando dívida e pagando taxas de juros incomportáveis, torná-mo-nos a 'chacota' internacional.
Gostava que me respondessem o que mudou, nos últimos dois dias, para levar o Governo a mudar radicalmente de opinião relativamente ao pedido de ajuda externa.
Alguém vai ter de pagar por esta situação. E não pode ser só o contribuinte.
A situação portuguesa deve-se à incuria, ganância e incompetência de um grupo que se prepara, de forma descarada, para assaltar novamente o poder. Esta situação só é mesmo possível porque, hoje, Portugal é  um país cansado, desmotivado e apático. 

quarta-feira, 23 de março de 2011

Sinais dos tempos...

Conversa tida hoje de manhã com o meu filho:
- Vai à faculdade?
- Não mãe, há greve da CP.
- O que vai então fazer hoje?
- Vou à aula de condução. depois vou a uma entrevista para um trabalho.
- E depois?
- Depois venho para casa, para ver o Governo cair...

terça-feira, 15 de março de 2011

Bullying Sindical?

Depois de dois dias a receber imagens de grevistas a chantagear, insultar e agredir os colegas que 'furam' a greve, ganhei a percepção que nasceu um novo tipo de bullying no nosso país. O bullying sindical...Será impressão minha?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O novo 'lápis azul'

A Isabel Stilwell escreveu, no passado dia 17,  este editorial no Destak. Eu pensava que viviamos em democracia, num país livre em que cada um têm o direito à sua opinião. Mas parece que não. 

Numa altura em que, as ditaduras do norte de África caem à custa do sangue, suor e lágrimas dos jovens, em Portugal,  nasce o 'lápis azul'  dos tempos modernos.

Os rapazes e raparigas não gostam do que lêem e, vai daí, insultam criam movimentos e espaços de insulto numa tentativa de condicionar a opinião.
Pois é. Infelizmente esta nova geração não gosta de ser contrariada e,  pelos vistos,  não convive bem com a divergência de opinião.

Será que estamos a criar uma nova geração de ditadores?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Estudo da Burson-Marsteller: “II Comissão Barroso” com desempenho “abaixo da média”


A Burson-Marsteller, representada em Portugal pelo Grupo Lift, acaba de publicar um estudo que conclui que o primeiro ano da “II Comissão Barroso” apresentou um desempenho mais fraco que o do primeiro mandato.



62% dos entrevistados considera o desempenho global do primeiro ano da “II Comissão Barroso” “médio” ou “abaixo da média” (em relação ao primeiro mandato) e 18% “decepcionante”.


Apesar desta avaliação, 75% dos inquiridos afirma que o desempenho da “II Comissão Barroso” é “melhor” ou “igual” ao desempenho dos governos locais dos 27 estados membros.


Este estudo foi realizado junto de 412 decisores políticos que mantêm relações com a União Europeia e centrou-se na avaliação da Comissão Europeia, de Durão Barroso e dos 27 comissários europeus.


À semelhança da sua Comissão, também o desempenho de Durão Barroso foi classificado “médio” ou “abaixo da média” por 59% dos inquiridos, sendo que 43% considera que a “II Comissão Barroso” tem ainda espaço para melhorias até 2014, propondo a Barroso mais “visão e liderança” no comando desta Comissão.


As ONG’s e os estudantes são os dois grupos de entrevistados que apresentam uma opinião mais negativa acerca da “II Comissão Barroso”, considerando o seu desempenho como “decepcionante” e “abaixo da média”.


Como principais desafios à actual Comissão, os inquiridos apontam, em primeiro lugar, a necessidade de “criar crescimento e emprego”, enquanto o “financiamento futuro da UE” e a “crise bancária” ocupam o segundo e terceiro lugar, respectivamente.


Ao nível individual, Viviane Reding é a Comissária Europeia que apresenta a pontuação mais elevada pelo seu “desempenho global”, ocupando assim o primeiro lugar do ranking. Neelie Kroes surge em segundo lugar por ‘viver de acordo com os seus compromissos’. Outras performances consideradas “boas” pelos inquiridos são as de Joaquin Almunia, Janez Potocnik, Olli Rehn e Michel Barnier. A Vice-Presidente Catherine Asthon posicionou-se no final do ranking, com uma pontuação baixa.


Pode obter informações mais detalhadas aqui.