segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Separação de activos tóxicos. Precisa-se...

'UE quer limpar activos "tóxicos" para retomar o crédito bancário' in Público


Será que os senhores da UE que já nos estão a dar umas boas ideias no campo financeiro não nos nos poderão também dar uma ajudinha no caso Freeport? Dava-nos muito jeito uma ajudinha na separação dos 'activos' tóxicos da justiça... assim talvez pudéssemos viver num país que respeita o segredo de justiça.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

País dos anónimos

Em defesa do DN é o nome de uma nova petição dirigida à sociedade portuguesa e que se destina a defender este diário de 144 anos. Segundo os autores da referida '...a Controlinveste está a usar a crise como pretexto para levar a cabo uma reestruturação, longamente pensada, e que conduzirá ao despedimento, sem qualquer tipo de critério explicável, de 122 trabalhadores, dos quais mais de 60 são jornalistas do Diário de Notícias, JN, 24 Horas e O Jogo.

Dizem ainda os autores que ' É agora prática corrente a figura do “enviado notícias”, jornalista de um dos dois títulos em serviço no estrangeiro e que vê a sua reportagem publicada, ipsis verbis, em ambos, ainda ontem concorrentes, mesmo que integrados no mesmo grupo.'

Parece ainda que para os autores 'Os jornais do Grupo Controlinveste passarão a ser, não importa se sob uma ou várias marcas, veículos de um pensamento único'.

Só não percebi quem eram os autores. Será que neste país é tudo anónimo? Não há uma pobre alma que utilize o nome para defender as suas convicções?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Não têm mais nada para fazer?

Relativamente a esta questão, já comentada pelo Rodrigo Saraiva, no PiarR, só tenho um comentário a fazer: Estes senhores da ERC não têm mais nada para fazer?
É normal uma entidade de direito público andar a espatifar os poucos recursos do nosso Estado endividado em reuniões que debatem temas tão estéreis como este?
Vivemos num país livre. Se um entrevistado não quer conceder uma entrevista a um determinado jornalista não o faz, ninguém o obriga. Se não quiser responder a todas as perguntas do entrevistador não o faz, também não é obrigado.
Caberá aos editores e á direcção editorial de um Meio de Comunicação Social decidir se quer ou não indicar outro entrevistador. Será também da responsabilidade destes decidir se, no final da entrevista, têm matéria editorial relevante para publicação.
Na base deverá estar uma negociação transparente. É que há mais meios de comunicação social e há mais entrevistados (na maior parte dos casos).
São questões como estas que criam um temor reverencial infundado sobre a actividade dos jornalistas.
O papel do jornalista é ser curioso. O entrevistado tem que ter consciência de que não é obrigado a responder a tudo.

A história devia ter ficado fechada


Tenho prestado muita atenção ao circo mediático montado neste país em crise. Estou, como é óbvio, a referir-me ao famigerado caso Freeport.
É muito curioso para um consultor de RP observar como está a ser gerida esta crise do ponto de vista mediático. Ler as estratégias de comunicação e observar as tácticas utilizadas…
Verdade, transparência e capacidade de resposta bem como uma boa gestão dos timings de actuação são alguns dos factores fundamentais na resolução de uma crise mediática.
A posição de José Sócrates mostrou uma boa gestão dos timings e capacidade de resposta. A sua verdade foi insuficiente. Deixou por esclarecer muitas questões. Já devia saber que quando não existem fontes oficiais surgem sempre as não oficiais. E em política, as fontes não oficiais são uma praga difícil de controlar. Demasiados interesses se levantam. A ‘história’ devia ter ficado fechada e não ficou.