
Este banco centenário, que sobreviveu a muitas crises, entre elas à ‘Grande Depressão’ de 1930, foi agora obrigado a ‘fechar as portas’ devido às perdas provocadas pela 'famigerada' crise de crédito hipotecário de alto risco, mais conhecida entre nós, como a crise de 'sub-prime' e à falta de capacidade para encontrar um investidor que sanasse o buraco financeiro em que tinha entrado.
Nesta altura, o que mais preocupa os agentes dos mercados financeiros mundiais é o facto desta falência poder criar um efeito 'bola de neve' e levar outras instituições financeiras à mesma situação do Lehman Brothers. O que faz todo o sentido já que, actualmente, com a globalização económica, os bancos e outras instituições financeiras, financiam-se entre si. A desgraça de um, traz consequências imediatas a outros (leia-se no Expresso on line, o que poderá acontecer, nos próximos dias, com a AIG, a maior seguradora do mundo).
Serão as perdas que a falência do Lehman Brothers trarão a outros ‘players’ do mercado financeiro mundial que ditarão, para já, o alcance desta crise.
Pelo sim pelo não, na Europa, o BCE de Trichet injectou, ontem, 70 mil milhões de euros no mercado monetário e o Banco de Inglaterra, 25 mil milhões.
Em Portugal, os Presidentes dos maiores bancos nacionais já informaram que este caso não lhes traz grandes prejuízos directos.
Aguardamos para ver...
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