sábado, 9 de fevereiro de 2008

APECOM : Afinal sempre há sangue novo!

Nunca gostei de perder tempo! Nem em projectos que considero que não têm condições de vingar, nem com questões que eventualmente não parecem o que são.
No entanto, também nunca fui mulher de deixar passar em branco questões levantadas, publicamente ou não, que por uma razão ou outra não estão correctas. E confesso que injustiças me incomodam.
Acresce que, como profissional da comunicação, com mais de 15 anos de experiência no mercado português, considero que os mal-entendidos devem ser esclarecidos para que não se estendam no tempo e não prejudiquem, definitivamente, a reputação de qualquer pessoa ou instituição.
Como se deve entender pela prosa, refiro-me à polémica, pública e algo divulgada nos Meios de Comunicação Social sobre as eleições para os corpos sociais da APECOM.
Estamos num país livre e todos temos o direito e, pessoalmente considero até que o dever, de criticarmos o que nos parece que não está correcto. Mas vivemos numa democracia em que o contraditório também é um direito. E, na nossa profissão, conhecemos bem a sua importância.
Não vou efectuar quaisquer juízos de valor sobre intenções ou contextos, apenas, a bem da verdade, contrariar algumas críticas efectuadas por as considerar injustificadas e até injustas e por me atingirem directamente, já que integrei esta lista e, desde anteontem, ocupo a Vice-Presidência da APECOM. Assim:
1. A estranheza demonstrada por alguns associados e outros não associados pela existência de uma lista única – num universo de 23 associados (que passaram, com muita pena minha, na véspera das eleições a 22 e no dia das eleições a 24) o máximo que, matematicamente, poderia ter existido seriam duas listas. Só houve uma agência, a Lift, que se preocupou em movimentar e entusiasmar outras, no sentido da criação de uma lista. Todas as outras teriam tido hipótese de o fazer. Não o fizeram.
2. Esta lista é uma extensão da antiga Direcção da Apecom- ‘mais do mesmo’ como alguém se referiu ou ‘a mesma direcção’ como referiram outros. – A nova Direcção da APECOM é composta pela Lift, representada por Salvador da Cunha, que assume a Presidência e que provém da antiga direcção, pela Frontpage, representada por mim e que ocupará a Vice-presidência e pela Generator, representada por Luís Rosendo, Secretário da Direcção. Vejamos então, o único órgão executivo da APECOM será ocupado, em dois terços, por sangue novo. Ou seja, por agências que nunca ocuparam cargos de direcção na associação. Parece-me até uma conjugação interessante. Mas quem efectuou as críticas sabê-lo-á dado que a maioria já ocupou cargos na Direcção da APECOM;
2. A APECOM é ‘uma crónica de morte anunciada de pouca qualidade’; ‘A APECOM é irrelevante’ ou a ‘APECOM está nos Cuidados Intensivos’- Não vou sequer criticar a falta de cuidado na selecção das palavras utilizadas, vou apenas relembrar que a APECOM é uma associação empresarial e como tal é o que os associados e o mercado pretendem que seja. A Direcção pode promover e dinamizar mas, se não existir interesse e participação, de pouco valerá.
Não fossem tão poucos e sempre os mesmos a tecerem críticas à associação e confesso que ficaria traumatizada. É que estas não são, nem de perto nem de longe, as palavras que alguém que se prepara, com entusiasmo, para percorrer um caminho que dignifique e promova a nossa actividade gosta de ouvir.
Mas acabo da mesma forma que comecei. Gosto pouco de perder tempo! E se aceitei o repto que me foi lançado pelo Salvador da Cunha para ocupar a Vice-Presidência da APECOM é porque acredito no programa e nos elementos desta direcção e, mais importante ainda, porque acredito nas agências associadas e na participação e apoio que estas possam dar, no futuro, na criação de uma associação que é, e sempre foi, relevante (convém não esquecer que cerca de 70% da facturação do
mercado se encontra com os associados da APECOM).


Por mim esta questão está fechada. Agora só me interessa o futuro. E o futuro é de trabalho!




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