sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Boas notícias precisam-se!

‘António Horta Osório nomeado Presidente Executivo do Loyds Bank’- noticiado pela imprensa nacional e internacional no dia 3 de Novembro de 2010

‘Uma empresa portuguesa, a Genibet, produziu uma vacina contra a febre tifóide, destinada a milhões de crianças na Índia. Já está em ensaios clínicos.’ In Diário Económico, no dia 3 de Novembro de 2010

‘Fadista está em digressão no Reino Unido - Ana Moura no top de vendas de world music da Amazon britânica’ In Público, 3 de Novembro de 2010

‘EUA: portuguesa ganha prémio revelação’ – Site Boas Notícias, 2 de Novembro de 2010



No dia em que escrevo este artigo o Sol brilha e o espírito anima pelo que decidi libertar-me das más notícias que recebo diariamente, através dos Meios de Comunicação Social, e partir em busca de boas notícias sobre o meu país. Pareceu-me importante. O momento económico e político difícil que atravessamos não se compadece com uma depressão colectiva, um estado emocional que não facilitará, de modo nenhum, o longo caminho que iremos percorrer em busca de uma economia forte e de umas finanças públicas saudáveis.

E assim, para meu contento encontro, só num dia, várias. Não me espanta. Portugal é um país de gente cheia de talento, capacidade de trabalho e criatividade… afogada diariamente por milhares de más notícias.

O caminho do país é para a frente e com boas notícias. Há, por isso, que mudar algumas mentalidades e alterar as estratégias de comunicação de muitas organizações, nomeadamente as mais ligadas ao poder central do Estado.

Muitas das empresas nacionais e multinacionais do nosso país têm, desde há tempo, grandes preocupações com a sua comunicação. Quer externa quer interna. Procuram motivar colaboradores e parceiros, alavancando a sua produtividade e criando até sentimentos colectivos de orgulho. E preocupam-se, simultaneamente, em desenvolver políticas comunicacionais transparentes e abertas para o exterior. Porque não faz o Estado o mesmo?

As organizações do Estado, assim como as empresas têm que, a par de uma boa gestão, desenvolver estratégias de comunicação positivas e coerentes que permitam engajar correctamente todos os seus ‘stakeholders’.

Mas neste ‘país das boas notícias’ há quem também tenha ampla responsabilidade na restauração dos espíritos nacionais: os jornalistas. As boas noticias que encontrei na imprensa foram timidamente divulgadas por um ou outro meio de comunicação social. Excepção feita à notícia da nomeação de António Horta Osório, amplamente divulgada pela imprensa nacional e internacional.

Portugal tem que saber que entre os seus pares encontra muitos casos de sucesso empresarial. Tem que saber que a Europa e os EUA contam com o brilhantismo de muitos professores universitários, médicos, artistas, cientistas, banqueiros, analistas portugueses.

Chamem-me utópica incurável, mas gostava mesmo de viver no país das boas notícias!

In Meios & Publicidade





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