terça-feira, 15 de setembro de 2009

Rank or not to Rank

Pessoalmente, sempre fui a favor da criação de um mercado mais claro. Já falei disso, aqui. Um mercado em que a existência de informação sobre cada um dos seus ‘players’ favorecesse a sua transparência.
Mas confesso que me custa um pouco assistir a algum histerismo no que se refere à criação forçada de um ranking do mercado português das agências de comunicação.

Em primeiro lugar, por considerar básica a avaliação da qualidade de uma consultora apenas pelo valor da sua facturação, em segundo, porque considero que existe um sem número de informação muito mais útil ao próprio mercado que teima em não aparecer. A Apecom tem lançado, anualmente, estudos de benchmarking, que permitiriam aos gestores das agências obter excelentes ferramentas de gestão. Só uma pequena percentagem de agências (e, sempre as mesmas) responde.

Compreendo o empreendedorismo e entusiasmo do Rodrigo Saraiva, que sigo atentamente no seu blogue Piar, mas gostava de lhe deixar um alerta. Não existe qualquer mercado, no mundo, que se auto-avalie desta forma .

Deixo-lhe ainda um pedido que não é mais que um desafio: contribua e alerte, no PiaR, para a importância das agências participarem nos estudos lançados pela associação empresarial do sector. O mercado agradecer-lhe-ía e, para o ano, seriamos um mercado melhor.

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