Hoje, ao ler na capa do Público que a UE poupou a Grécia e agravou os juros da dívida portuguesa, não pude deixar de me lembrar de um cliente antigo, um grande empresário, com o qual tive o maior orgulho em trabalhar.
Há cerca de oito anos, a Jerónimo Martins passava por um difícil momento financeiro. Apresentava grandes prejuízos, o valor das suas acções encontravam-se em movimento descendente e, na imprensa, era-me difícil localizar qualquer referência positiva ao Grupo.
Foi nessa altura que tive o prazer de ser convidada a gerir a comunicação deste grande grupo de retalho. A situação não era, de facto, a melhor. Mas graças à honestidade e génio empresarial de Alexandre Soares dos Santos, nesse ano, a Jerónimo Martins apresentou uma estratégia de ‘saneamento’ financeiro da empresa que comunicou da seguinte forma: temos um problema e estamos empenhados em resolvê-lo assim...
Nunca me tinha acontecido. No ano em que a empresa apresentou os piores resultados de sempre, Alexandre Soares dos Santos liderava as colunas ‘a subir’ da maioria dos ‘termómetros’ da comunicação social. E tudo isto, por uma razão simples. Foi honesto. Assumiu o problema, apresentou solução e mostrou um forte empenho em inverter a situação. Hoje, nas entrevistas que assisto com diversos gestores de fundos internacionais, quando lhes é perguntado que acções do PSI20 aconselham, invariavelmente, as da Jerónimo Martins integram o lote de seleccionadas.
O que tem esta história a ver com a notícia do Público? Tudo.
Portugal vai ver os juros da dívida agravados por ter um governo desonesto, que esquece números e não assume claramente o grave momento financeiro que o país atravessa. A situação de Portugal não é igual à da Grécia, diz-se. Pois não. É pior. A Grécia tem um governo honesto e empenhado em encontrar uma solução. E já foi premiada. Portugal tem um Governo que não assume a gravidade da situação, escamoteia, engana… e acaba de ser penalizado!
Há cerca de oito anos, a Jerónimo Martins passava por um difícil momento financeiro. Apresentava grandes prejuízos, o valor das suas acções encontravam-se em movimento descendente e, na imprensa, era-me difícil localizar qualquer referência positiva ao Grupo.
Foi nessa altura que tive o prazer de ser convidada a gerir a comunicação deste grande grupo de retalho. A situação não era, de facto, a melhor. Mas graças à honestidade e génio empresarial de Alexandre Soares dos Santos, nesse ano, a Jerónimo Martins apresentou uma estratégia de ‘saneamento’ financeiro da empresa que comunicou da seguinte forma: temos um problema e estamos empenhados em resolvê-lo assim...
Nunca me tinha acontecido. No ano em que a empresa apresentou os piores resultados de sempre, Alexandre Soares dos Santos liderava as colunas ‘a subir’ da maioria dos ‘termómetros’ da comunicação social. E tudo isto, por uma razão simples. Foi honesto. Assumiu o problema, apresentou solução e mostrou um forte empenho em inverter a situação. Hoje, nas entrevistas que assisto com diversos gestores de fundos internacionais, quando lhes é perguntado que acções do PSI20 aconselham, invariavelmente, as da Jerónimo Martins integram o lote de seleccionadas.
O que tem esta história a ver com a notícia do Público? Tudo.
Portugal vai ver os juros da dívida agravados por ter um governo desonesto, que esquece números e não assume claramente o grave momento financeiro que o país atravessa. A situação de Portugal não é igual à da Grécia, diz-se. Pois não. É pior. A Grécia tem um governo honesto e empenhado em encontrar uma solução. E já foi premiada. Portugal tem um Governo que não assume a gravidade da situação, escamoteia, engana… e acaba de ser penalizado!
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