sexta-feira, 25 de julho de 2008

As agências de comunicação podem e devem ser o ‘braço direito’ das empresas!

As relações públicas são uma ferramenta de gestão indispensável ao desenvolvimento das empresas. Penso que este é hoje um dado adquirido pela gestão moderna.
O crescimento económico das empresas será beneficiado se for acompanhado por uma imagem de credibilidade e prestígio junto dos seus públicos-alvo e os problemas de imagem poderão encontrar nas relações públicas o agente chave da mudança. A disfunção entre a realidade da empresa e a sua imagem pública é perigosa e poderá criar danos difíceis e morosos de reparar, gerando a desconfiança e insatisfação dos públicos-alvo (accionistas, consumidores, colaboradores, parceiros de negócio, etc.).
Esta realidade, que não era entendida há uns anos atrás pelos responsáveis das empresas, está a mudar. Um inquérito sobre os factores mais importantes para qualificar uma companhia, realizado na Grã-Bretanha junto de gestores de empresas líderes, revelou dados interessantes: em três anos, o factor ‘performance financeira’ desceu 16 pontos percentuais enquanto os factores relacionados com a notoriedade e reputação das empresas cresceram 14.
Em Portugal, a situação não é diferente. Embora, infelizmente, não tenhamos disponíveis estudos eficazes sobre a matéria, diz-nos a experiência que a procura dos serviços de consultoria em comunicação empresarial é cada vez maior. E este crescimento não se revela só em quantidade como também em qualidade, designadamente na exigência de maior profissionalismo às agências.
O amadurecimento do mercado e a profissionalização das consultoras de relações públicas e comunicação leva, consequentemente, a um aumento da sua capacidade de resposta e à oferta de um serviço integrado de comunicação.
Ferramentas como gestão de crise, public affairs, comunicação interna ou formação de porta-vozes que, embora disponíveis, eram apanágio de apenas um pequeno grupo de empresas, começam hoje a assumir-se como uma prioridade para grande parte da comunidade empresarial. As relações públicas eram conotadas com a assessoria mediática, tomando-se a parte pelo todo, mas tem crescido a percepção por parte dos clientes de que se obtêm melhores resultados com o apoio de uma estratégia integrada de comunicação, capaz de potenciar todas as ferramentas disponíveis e de impactar todos os seus públicos-alvo.
As agências de comunicação podem e devem ser o ‘braço direito’ das empresas na gestão da sua comunicação e imagem, transferindo para o cliente as suas principais mais-valias: um serviço prestado por profissionais experientes e pro-activos, disponibilidade para acompanhamento personalizado, imparcialidade na análise das questões, soluções estratégicas para diferentes necessidades, resultados eficazes (não falo em kilogramas de notícias mas em impactar públicos-alvo e atingir objectivos pré-definidos)... e redução das preocupações e carga de trabalho dos clientes nesta matéria.

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